História & Histórias
UM ROMANCE QUE NASCE DA MINHA PAIXÃO PELO BARROCO DO ALEIJADINHO E DE MANUEL DE ATHAYDE...
PELOS IDEAIS E SONHOS DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA ...
PELO HEROÍSMO DE TIRADENTES...
PELA VOCAÇÃO A FAZER HISTÓRIA DAQUELA TERRA GENEROSA...
PELO COMOVENTE DELIRIO POÉTICO DOS ÁRCADES, A ENXERGAR CENÁRIOS E FIGURAS MITOLÓGICAS NOS CAMPOS E MORROS DAS GERAIS...
POR ANJOS QUE CONTAM HISTÓRIAS, QUE AS FAZEM BROTAR EM SURRURROS DAS PEDRAS DE OURO PRETO... QUE EU AMO TAMBÉM!
A História - do Brasil, Mundial - é uma grande fonte de Histórias. Matéria-prima da ficção. De romances, novelas e contos. Mas, para ser um bom romance histórico, na minha opinião, o livro não pode ficar preso à História. Precisa inventar. Criar peripécias, explorar mistérios, dar ritmo da aventura, compor personagens. Ou seja, de um tanto de História, como ingrediente, e outro tanto de criação (ficional), se faz um romance, novela, ou conto histórico.
É o caso de OS ANJOS CONTAM HISTÓRIAS...
Fato histórico: Tiradentes foi enforcado, esquartejado, e os pedaços do seu cadáver - desrespeitado, inbsultado, profanado - foram espalhados entre o Rio de Janeiro e Ouro Preto. Na cidade que foi o grande caldeirão da Revolta, a Conjura Mineira, as tropas chegaram à noite com a cabeça de Joaquim José.
A sentença dizia que a cabeça deveria ser exposta, naquela praça (onde hoje está uma estátua gigantesca de Tiradentes). O troféu macabro seria a principal atração da festa planejada pela Coroa Portuguesa para comemorar SUA vitória e humilhar os cidadãos da cidade. Até porque permaneciam em Ouroi Preto focos rebeldes, ainda ativos apesar da repressão bárbara que a cidade soifria. Depois da festa, a cabeça ficaria ali, numa gaiola pendurada num poste, para que os amigos e a família do Herói, inclusive sua filha, assistissem sua lenta degradação.
Mas, naquela madrugada antes da festa, a cabeça foi roubada. Mesmo com os soldados da Coroa arrombando portas de residências, prendendo suspeitos, exigindo delações, jamais foi encontrada.
Trata-se de um mistério da Inconfidência (que ostenta outros, todos muito intrigantes). Uma ponta deixada solta na História.,..
Matéria-prima perfeita para um romancista...!
Daí, misturei esse mistério mais a presença do filho de Aleijadinho (Manuel Francisco), então com cerca de 15 anos, em Ouro Preto. A amiga dele - que vai se tornar sua mulher -, Joanna, filha da "Bruxa" da cidade (assim chamada porque fazia partos difíceis e conhecia chás de ervas com poderes curativos)...
Sobre ambos, as biografias e documentos trazem menos de cinco linhas de informação. Sabemos que existiram; no mais, no meu livro, são histórias que os anjos me confidenciaram...
E mais... a miraculosa, comovente escultura de Aleijadinho, o Barroco... As visões dos poetas arcadistas (que eram também conspiradores, Inconfidentes)... sobre um outro país (no qual sonhavam que esta terra poderia se tornar)... O heroísmo, a luta, os segredos que permanecem fechados à História...
Tanto melhor ! Numa novela com ambientação histórica como essa, os fatos, o documental, a "verdade" não é o que move e o que anima a história. O principal é a ficcionalização. O que deve puxar o enredo é o tanto de romanceado, a recriação, a ficcionalização. Aqui é a Literatura da coisa que vale mais. Os recursos e técnicas e truques para (re)contar a (H)história.
E mais essa impressão que eu tinha de que anjos revoavam sempre por Ouro Preto - cada vez que visitei a cidade para compor minha história... E que, ao bater suas asinhas, também cochichavam segredos e riam entre si... (de nossas dúvidas?)... Talvez porque para eles esses segredos e mistérios tivessem respostas..., bem debaixo dos nossos pés... naquele chão de pedras repletas, impregnadas, espiritualizadas de tanta História!
Foi assim que nasceu OS ANJOS CONTAM HISTÓRIAS.
Prêmio Jabuti em Literatura para jovens, em 2013.
Uma aventura histórica!
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