quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
ESCREVENDO PARA LEITORES CASCUDOS
"Não escrevo livros fáceis. Escrevo Literatura para quem gosta de ler Literatura. Ou tem vontade de começar a gostar! Estou apostando num leitor cascudo! Que topa o desafio. Que com medo ou sem medo encara, mesmo sendo perturbado pelo que lê. Que, lendo... se enfrenta. Que aceita o risco de se apaixonar pelo que lê. Que quer viver aventuras! Que busca uma história e personagens que o agarrem lá por dentro! ...#minhapátriaéaliteratura! "
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
DEBATES SOBRE LITERATURA
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as postagens”...
“Noutro dia li um crítico reclamando da falta de ‘experimentação’
e de trabalho de linguagem da Literatura Pop. Eu particularmente acho que é fácil
pacas escrever ensaiando firulas, sem buscar contar história nenhuma, e
tributar essa falta de consistência á experimentação. Fluidez é fluidez, em
enredos e personagens. Aí não tem enganação, e quem sofre de nostalgia dessa
Literatura, que criou coisas ótimas no passado, não percebe que alguns dos
escritores de hoje trocaram a tentativa de fazer os leitores estranharem o que
lêem pelo esforço e desafio de envolvê-los, nos moldes dos grandes clássicos da
Literatura. As referências da Literatura Pop estão muito mais no século XIX, ou
mesmo muito antes disso, do que no
período entre os anos 1920 e 1970-80.”
#minhapátriaéaliteratura!
MEU MONSTRO FAVORITO
Vampiros
são os astros mais bem sucedidos de qualquer superprodução pop. E também,
ultimamente, os zumbis – os Walking Deads
da vida. Ou melhor, não rigorosamente da vida.
Tem ainda múmias, Frankenstein’s e fantasmas de todos os tipos, desde os
Perverso-Cômicos como Sir Simon de
Canterville, em O fantasma de
Canterville, de Oscar Wilde, até os tradicionais, os lúgubres, como
os dos contos de Charles Dickens. Mas, embora ame todos esses, nenhum me
comove, remexe, me invade e assombra tanto quanto os Lobisomens.
Os Lobisomens
são meus monstros favoritos.
ENTRANHAS
Quando a vertigem
sideral me abandona, desperto
imundo, cheirando a esgoto e coberto
de restos humanos
decompostos. Além do fedor do suor
do meu corpo
hediondo. Tão penetrante. Tão brutal .
Nunca me recordo do
que fiz em possessão,
mas todos os gritos e
toda dor que inflijo cravaram-se em meu coração.
No homem persiste a exultação da fera; a fúria lunática
geminiza a repulsa
insone do homem.
Pela eternidade, a
peçonha que repugna outros monstros
foge de uma lembrança: seu horror de origem, seu
horror maior...
(a verdade é que
viver duas vidas é viver nenhuma)
Resistem entranhas que não são minhas dentro de minhas
entranhas.
Eu as profanei embora
fossem a minha vida antes de ser dividida.
Não consigo digeri-las.
Minha consciência é penumbra.(1)
Cada um
terá o seu (favorito). Vou aqui dar as minhas razões. Algumas são literárias;
outras, nem tanto; mas todas são pop.
A
primeira é que adoro botá-los nos
elencos de minhas histórias. Eles rendem
muito drama!
Diferente das suas monstruosas
concorrentes, o Loboisomem tem um dilema (que pode ser explorado tanto pelo
lado trágico, como pelo cômico, como qualquer que seja a vontade do autor...)
inerente ao fato de não ser um morto-vivo.
O humano
contaminado por um vampiro morre primeiro, para renascer como vampiro. O zumbi,
nem se fala: é um morto que anda. Sem consciência, sem mente nem espírito. Múmias, fantasmas, todos esses deixaram para trás sua natureza humana, para se
tornar em assombrações. Mas, não o Lobisomem.
O Lobisomem
é um ser humano que, numa certa fase da Lua – mais ou menos correspondente a
uma semana no mês – se transforma em fera. E, possuído dessa sua ferocidade,
pode trucidar e devorar qualquer um, até mesmo alguém que ame. Mas, terá que conviver com
isso, durante as suas fases humanas. Mortos que andam e vampiros não são
caracterizados pela culpa em relação às vítimas que abateram. São essencialmente
predadores. Já o Lobisomem sofre, e muito, por força da bestialidade que toma
conta dele e faz sua faceta humana perder o controle sobre sua consciência e seus atos. Nada de morto-vivo aqui. Ele tem sangue quente. Respira.
Muitos fogem do convívio humano, se acorrentam nas noites de Lua Cheia, etc... E cada recalque desses é uma novela fantástica.
Muitos fogem do convívio humano, se acorrentam nas noites de Lua Cheia, etc... E cada recalque desses é uma novela fantástica.
SUBTERRÂNEOS
Quando eu era homem
não comia ratos;
passeava pela superfície,
transitava entre gentes, calçava sapatos.
Habitar subterrâneos,
no entanto, é nada
comparado ao abismo
voraz do vazio onde antes havia minha alma.
Retornar à luz? Mas
que luz pode tornar a existir?
Não há mais luz no
mundo.
Para mim, não há mais
mundo.
Tampouco há retornos:
a fera é minha refém,
meu álibi na
escuridão habitada.
Trevas! Trevas! É
olhar meu rosto e enxergar
o pressuposto da alma
exilada em algum perdido além.
É deparar-se com meu
eu enfurecido
e adivinhar,
pressentir que mais brutal
é o humano íntimo
antro corrompido. (2)
É um tema
quase universal. O monstro que habita.,
oculto, dissimulado, nosso íntimo. O mal que, existindo em nós, estando nós contaminados por ele, pode então nos dominar totalmente. Esse é um dos nossos maiores terrores: que nosso mal íntimo aflore (vide O Médico e o Monstro, de Stevenson). Trata-se do mote maior da Literatura Gótica do Romantismo, os clássicos do terror do século XIX, e de pops como os livros de Stephen King. Uma Literatura com longa e nobre linhagem, difícil de se criar, de se ler; bastante refinada.
É muito mais do que saber dar sustos no leitor. É tocar uma corda submersa. Muuuuuito submersa.
Já o dilema inerente, íntimo, grudado ao espírito... o ser ou não ser... enriquece um personagem. Torna-o surpreendente – em suas falas, ações, em sua colocação no enredo e nas cenas.
Já o dilema inerente, íntimo, grudado ao espírito... o ser ou não ser... enriquece um personagem. Torna-o surpreendente – em suas falas, ações, em sua colocação no enredo e nas cenas.
Acho Drácula, de Bram Stoker
um prodígio único (à altura de Hamlet,
de Shakespeare, ou de D. Quixote, de
Cervantes). Só um gênio (mas valendo-se de uma linhagem de
criadores de vampiros na Literatura) para compor um personagem ao mesmo tempo
tão inumano, que nos olha como invólucros encarregados de manter o sangue
aquecido e não-coagulado, e ao mesmo tempo portador de uma sedução maligna, da
capacidade de atrair e fascinar suas vítimas e
o leitor.
No entanto, a empatia de enxergarmos uma criatura
dilacerada é própria dos personagens Lobisomens. Drácula não se dilacera – seu leitor,
talvez, entre o medo e a tentação, mas não o Sugador de Sangue.
Além
disso, há várias fontes para as lendas dos lobisomens. Até mesmo mitológicas.
Trata-se do mito de Lykos, um rei que teria sacrificado humanos a Zeus, e
comido a carne deles (assim como se banqueteavam com o gado sacrificado aos
deuses). Como castigo, Zeus o condenou a, uma vez por mês, se transformar em
fera e, assim possuído, ser capaz até mesmo de matar aqueles a quem amava. De
Lykos, vem a palavra licantropia, e
os licantropos, outra maneira de chamar os lobisomens.
Há outras
histórias nas lendas ciganas e orientais. E alguma menção à submissão dos
lobisomens aos vampiros, na Literatura – como em O convidado de Drácula, de Bram Stoker (ver em Góticos 1, coletânea de contos clássicos de terror gótico, com
ensaios e notas, editado pela Melhoramentos). É um personagem talhado para o papel de estrela de uma história.
Não é à toa, ora ... Se o vampiro
clássico só sai da tumba à noite, se o zumbi é facilmente reconhecível como inumano,
o Lobisomem pode ser um amigo, um parente – pode estar no metrô, no cinema às
escuras...
Bem entre nós.
(1) e (2) em Sonetos
nas Trevas, Edelbra. Ver anúncio/resenha na Etiqueta INÍCIO ou abaixo.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
sábado, 26 de dezembro de 2015
DA ENTREVISTA de
Luiz Antonio Aguiar sobre
A HORA DAS SOMBRAS a
Rosa Amanda Strausz
(tag MÍDIA)
"... em muitos aspectos, trata-se de um projeto radical...
Pelo tema, pelo que está acontecendo no Brasil e que tem a ver com a história (não escondo isso...) e porque estou apostando também num leitor que gosta de ler ou que tem um bocado de vontade de gostar de ler. Eu acho que um escritor, quando tem algo legal para escrever, deve escrever muito. Deve dar muito, se entregar muito, tramar muito, armar muito. Não deve reduzir seu texto porque ele não caberia, segundo uma visão mais cautelosa, no formato de um blog, ou em outros semelhantes. Ou porque vem gente dizer a você que o pessoal não gosta de ler, ou ainda pessoas tratando leitores como se fossem idiotas. O leitor é o sentido do que eu faço. Não escreveria, se não para ser lido. Parece óbvio. Mas é algo que deve ser lembrado. Acho o pior dos pecados de um escritor quando ele subestima o seu leitor. Temos de respeitar o leitor, e preparar coisa boa, bem feita... e farta... para eles! E tem de escrever sobre coisas importantes, realmente importantes – oferecendo entretenimento, mas não besteirinhas! Estou apostando radicalmente em meu leitor. Se me ferrar, dane-se. Nesse momento, estou apostando que essa história é boa e que pode oferecer aos leitores emoção, vontade de torcer pelos protagonistas e contra os caras malvados, vontade de ler o próximo episódio logo, de ler mais, e mais...Enfim, quero proporcionar aos leitores bons e saborosos momentos de leitura."
Pelo tema, pelo que está acontecendo no Brasil e que tem a ver com a história (não escondo isso...) e porque estou apostando também num leitor que gosta de ler ou que tem um bocado de vontade de gostar de ler. Eu acho que um escritor, quando tem algo legal para escrever, deve escrever muito. Deve dar muito, se entregar muito, tramar muito, armar muito. Não deve reduzir seu texto porque ele não caberia, segundo uma visão mais cautelosa, no formato de um blog, ou em outros semelhantes. Ou porque vem gente dizer a você que o pessoal não gosta de ler, ou ainda pessoas tratando leitores como se fossem idiotas. O leitor é o sentido do que eu faço. Não escreveria, se não para ser lido. Parece óbvio. Mas é algo que deve ser lembrado. Acho o pior dos pecados de um escritor quando ele subestima o seu leitor. Temos de respeitar o leitor, e preparar coisa boa, bem feita... e farta... para eles! E tem de escrever sobre coisas importantes, realmente importantes – oferecendo entretenimento, mas não besteirinhas! Estou apostando radicalmente em meu leitor. Se me ferrar, dane-se. Nesse momento, estou apostando que essa história é boa e que pode oferecer aos leitores emoção, vontade de torcer pelos protagonistas e contra os caras malvados, vontade de ler o próximo episódio logo, de ler mais, e mais...Enfim, quero proporcionar aos leitores bons e saborosos momentos de leitura."
A HORA DAS SOMBRAS...
Anticapitalismo Irado ou Nova Busca do Graal?
O Leitor decide!
SERIADO & AVENTURA em 20 episódios
Toda 2a feira Episódio Inédito!
O Episódio 04 vai ao ar dia 28/12
E os anteriores continuam no Blog (tag A HORA DAS SO(MBRAS) e no Wattpad
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
LITERATURA & HISTÓRIA pra mim têm tudo a ver!
Já fiz histórias que tiveram como pano de fundo fatos históricos. Acho que vocês vão se divertir com essas aventuras...
Em OS ANJOS CONTAM HISTÓRIAS, tudo começa com o misterioso sumiço da cabeça de Tiradentes. Enforcado no Rio de Janeiro e esquartejado, a cabeça do líder da Conjura Mineira seria exposta pelos portugueses, em Ouro Preto, como símbolo do triunfo da Coroa sobre a revolta. Mas, foi roubada na madrugada em que foi pendurada na praça central da cidade, frustrando os colonizadores. No cenário da Revolta, da arte miraculosa de Aleijadinho, o Barroco e o Arcadismo. E dois adolescentes, o filho do Aleijadinho, Manoel Francisco, e sua amiga Joana, que vivem um amor de aventura e rebeldia. Editado pela Melhoramentos, ganhei o Jabuti com esse livro, em 2013.
CÉRBERO, O NAVIO PIRATA. Uma tremenda pesquisa sobre como viviam os piratas, realizada por Marisa Reis Sobral, me serviu de base para esta aventura passada no século XVIII, envolvendo um navio amaldiçoado e o jovem Jonas, sequestrado em Paraty - na época, um porto pirata super secreto - e forçado a se engajar na tripulação de um navio cujo capitão e a tripulação jamais teriam porto seguro. Editado pela Saraiva.
Nos tempos da Ditadura, anos 1970, uma turminha antenada tem de lutar contra o despotismo (procurar a palavra num dicionário) de um general, que queria estragar a diversão deles, no Condomínio Colinas. E tem o tio Zeca, guerreiro clandestino e prisioneiro político. E toda a coragem da garotada para enfrentar o que os adultos tinham medo até mesmo de olhar de frente. PISCINA JÁ! Editado pela Biruta.
Podem procurar aqui mesmo, numa das lojas da Internet. Aposto que vocês vão gostar: Boa diversão! Boa leitura!
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
JEDIS & TEMPLÁRIOS
[A Força Tudo Conspira (ou Anima) Neste
Universo
e em Todos os Demais ]
Não dá para jurar que tenha sido essa a
inspiração, mas que muita coisa na ficção dos Jedi' s tem a ver com a
história dos Templários, ah, isso tem!
A ideia, que não sei se é inédita, me ocorreu quando revia os 6 episódios anteriores da saga, como preparação para assistir ao Episódio 7.
Para começar, o nome. Os Templários eram os Cavaleiros de Cristo, ou os Cavaleiros da Ordem do Templo - referindo-se ao Templo do Rei Salomão, foco de muitas das lendas sobre a ordem de sacerdotes-guerreiros, surgida no século XII, e fundada em Jerusalém para defender os territórios conquistados pelos cruzados e os peregrinos católicos que iam à Terra Santa. E, claro, eram também chamados, abreviadamente, de Cavaleiros Templários.
Assim como, na ficção de George Lucas temos Os Cavaleiros Jedi.
Os quais não somente fazem voto de castidade (que foi quebrado por alguns deles, como Kit Fisto, com a maravilhosa e toda-azul Aayala Sekura, e por Anakin Skywalker - depois, Darth Vader - e Padmé, união da qual nasceram Luke Skywalker e a Princesa Léia), como tem crenças e procedimentos que muitos na Galáxia consideram equivalentes a uma religião, além de se reunirem em templos, como o que foi atacado por ordem do Imperador.
Mas, essa é somente uma aproximação inicial. Há coisas ainda mais suspeitas.
A ideia, que não sei se é inédita, me ocorreu quando revia os 6 episódios anteriores da saga, como preparação para assistir ao Episódio 7.
Para começar, o nome. Os Templários eram os Cavaleiros de Cristo, ou os Cavaleiros da Ordem do Templo - referindo-se ao Templo do Rei Salomão, foco de muitas das lendas sobre a ordem de sacerdotes-guerreiros, surgida no século XII, e fundada em Jerusalém para defender os territórios conquistados pelos cruzados e os peregrinos católicos que iam à Terra Santa. E, claro, eram também chamados, abreviadamente, de Cavaleiros Templários.
Assim como, na ficção de George Lucas temos Os Cavaleiros Jedi.
Os quais não somente fazem voto de castidade (que foi quebrado por alguns deles, como Kit Fisto, com a maravilhosa e toda-azul Aayala Sekura, e por Anakin Skywalker - depois, Darth Vader - e Padmé, união da qual nasceram Luke Skywalker e a Princesa Léia), como tem crenças e procedimentos que muitos na Galáxia consideram equivalentes a uma religião, além de se reunirem em templos, como o que foi atacado por ordem do Imperador.
Mas, essa é somente uma aproximação inicial. Há coisas ainda mais suspeitas.
Como "sacerdotes" católicos, os Templários também faziam voto de castidade. Já como guerreiros, eram conhecidos por sua excelência e sua bravura em batalha, além do espírito de sacrifício - mencionava-se que sua fé lhes dava força e determinação. Eram sempre os últimos a deixarem os campos de batalha e as cidades invadidas, e somente quando os demais soldados já haviam escapado. Morriam aos montes para dar chance de fuga aos outros. Foram eles que garantiram, por exemplo, a retirada dos civis das terras no Oriente Médio, principalmente de Jerusalém, em 1187, quando o célebre Sultão Saladino , em nome do Islã, as reconquistou (haviam sido ocupadas pelos Cruzados).
Nem por isso - por seu valor e devoção - se livraram da praga da política. Envolveram-se nas disputas das potências européias, inclusive entrando em confronto direto com o Papa Clemente V.
Com tantos inimigos poderosos, a ordem foi considerada proscrita. Seus membros foram perseguidos, presos, torturados e mortos.
E aí começam as lendas sobre os templários. Do "Código da Vinci", de Dan Brown, a "O Pêndulo de Foucault", de Umberto Eco, muitos escritores as exploraram. Considerada fora da lei e herege, a Ordem, oficialmente, foi extinta. Uma instrução papal comandou o encarceramento e execução dos Templários no mundo inteiro (à semelhança da Ordem 66, emitida pelo Imperador, senhor do Lado Escuro da Força). Mas, os sacerdotes Templários sobreviventes teriam se dispersado e formado sociedades secretas, como por exemplo a Maçonaria.
Até mesmo o Descobrimento do Brasil teria a ver com isso. Conta-se que Cabral era membro da Ordem de Cristo, a sociedade secreta que, em Portugal e em outros países, abrigou os Templários e seus seguidores. As caravelas foram uma contribuição dos Templários à engenharia das Grandes Navegações e à Escola de Sagres, promovidas por Portugal, no século XVI. As embarcaçõese carregavam nas velas, como símbolo, a cruz da Ordem.
Hábeis construtores de catedrais, bastara botar de cabeça para baixo as plantas e teriam uma caravela, flutuando sobre o bojo da "nave central" (o termo náutico é aplicado a ambos os casos).
Enfim... É loucura minha, ou os Jedis podem ter herdado partes da lenda dos Templários (pelos quais, confesso, sempre fui fascinado)? Fica para você a pergunta. Afinal, é desse modo que se criam muitas histórias. Quem sabe, há muito, muito tempo, George Lucas, então um desconhecido, sonhando em fazer seu primeiro curta, topou com um livro sobre os Templários, e imaginou transportar essa saga, esse mistério deixado pela Ordem, para um ponto muito, muito distante em nossa Galáxia...?
DICA: se você quer aprofundar o assunto, recomendo Os templários, de Piers Paul Read, Editora Imago; e Almanaque Jedi, de Brian Moura e Henrique Granado, Editora Leya.
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